Queria morrer na juventude no calor da guerra, envolto de amigos que me esqueceriam na velhice, envolto de mulheres que me desejaram enquanto vivo.
Queria morrer na juventude, com a melancolia de estar indo cedo demais, com toda a saudade de tudo que acabara de viver.
Queria morrer na juventude, com a sede da vingança, com a saudade insaciável do ultimo momento, perdido entre lagrimas de um ultimo beijo.
Queria morrer na juventude, pois a canção ainda faria sentido, e as flores também e tudo mais que fosse novidade, afinal sou jovem e quase tudo e novidade.
Queria morrer na juventude, com todo o egoísmo de minha alma orgulhosa por ser covarde por não ter a coragem de enterrar meus pais e amigos que irão primeiro que eu.
Como eu queria morrer na juventude, pois não queria envelhecer e ter a certeza que mesmo eu tentando mudar o mundo ele será sempre o mesmo mundo, injusto e desonesto, seria ótimo morrer jovem e afirmando que se tivesse mais tempo teria conseguido, seria uma doce ilusão que eu levaria em um ultimo sorriso em meu leito de morte. Por final morreria feliz.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Divisão sociocultural no cais de tucuruí.
Fui ao cais de Tucuruí outro dia em uma bela noite de domingo, como sempre estava lotado mas o que realmente me chamou a atenção foi a divisão sociocultural que estava estampada para quem quisesse ver, rumo ao bar do negão estavam meninos e meninas na sua maioria moradores do centro e de bairros circunvizinhos ouvindo musicas eletrônicas misturado com muita vodka e caipirinha, já para o rumo do farol haviam varias meninas da periferia da cidade ouvindo tecno brega bebendo 51 e fumando feito caiporas.
sei não , mas não gosto desta divisão, afinal somos filhos de Tucuruí.
sei não , mas não gosto desta divisão, afinal somos filhos de Tucuruí.
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